Doenças tratadas

A tireoide é um órgão vital para o corpo humano. Ela é responsável por regular várias funções do organismo, inclusive a produção de hormônios essenciais, que participam da regulação e funcionamento do cérebro e do coração. Está localizada na parte inferior do pescoço.

Nódulos da tireóide:
Os nódulos na tireoide podem apresentar características assintomáticas. Dessa forma, assim que o indivíduo perceber qualquer tipo de alteração, é fundamental a análise em profissional qualificado para tal.

Tipo de nódulos de tireoide
Existem alguns tipos de nódulos da tireoide. Entre os principais, podemos citar:

  • Adenomas foliculares: são nódulos sólidos, geralmente únicos e benignos;
  • Cistos colóides: nódulos líquidos e benignos;
  • Cistos complexos: nódulos com parte sólida e líquida, que podem ser benignos ou apresentar condições malignas.
  • Nódulos inflamatórios: originários de processos inflamatórios. São de característica benigna, também chamados de falsos nódulos.
  • Bócios: aumento excessivo da glândula, causado por apenas um nódulo ou por múltiplos nódulos;
  • Carcinoma folicular: apresenta-se na forma de um nódulo sólido.

Sintomas de nódulos na tireoide
Como dito anteriormente, a maioria dos nódulos da tireoide não é percebida e surge sem manifestar nenhum tipo de sintoma. Contudo, aqueles de maior tamanho podem ocasionar alguns sintomas:

  • Tosse incessante;
    Dificuldade para engolir;
  • Sensação de caroços ou apertos no pescoço;
  • Rouquidão ou mudança no timbre da voz.
  • Além de sinais no local, os nódulos da tireoide podem ainda apresentar pulso acelerado, nervosismo, agitação, vermelhidão na pele, ressecamento da pele, inchaço facial, cansaço e perda de cabelo.

Ablação por radiofrequência de Nódulos da Tireoide
O tratamento por ablação por radiofrequência é uma novidade no tratamento de nódulos na tireoide. Até então, ele estava restrito apenas a tumores benignos. Porém, estudos recentes mostram sua eficácia contra câncer de origem maligna de até um 1 centímetro de diâmetro, como o microcarcinoma papilífero.
Além disso, os estudos também mostraram que o tratamento não é inferior ao tratamento cirúrgico.

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O câncer de tireoide é o tipo mais frequente dos cânceres de cabeça e pescoço. É mais incidente em mulheres do que em homens e tem grandes chances de sucesso no tratamento. Dentre os tipos de câncer de tireóide, o carcinoma diferenciado é o mais comum, entre eles estão o papilífero (50% a 80% dos casos), o folicular (15% a 20% dos casos) e o de células de Hürthle. Também existe o carcinoma pouco diferenciados e o carcinoma indiferenciado (cerca de 10% dos casos cada um deles).

Após o diagnóstico do câncer de tireoide, o cirurgião de cabeça e pescoço de posse do laudo anatomopatológico com a avaliação da biópsia, contendo todas as informações sobre o tipo do câncer, poderá definir a opção mais assertiva de tratamento para cada caso. A definição do protocolo de tratamento vai depender das características do tumor e também das condições clínicas do paciente.

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As paratireoides são glândulas que pertencem ao sistema endócrino. Atuam como auxiliares na regulação de nutrientes, como cálcio e fosfatos. Elas estão localizadas no pescoço logo atrás da tireóide.

Na grande maioria dos casos, as paratireoides são formadas por 4 pequenas glândulas de coloração amarela que pesam cerca de 40 mg. Existem alguns casos onde a pessoa apresenta somente um par ou 3 glândulas se fazendo necessário o acompanhamento de um médico para regular os níveis de cálcio e fosfato no organismo. A principal função desta glândula é a regulação de cálcio no organismo, para isto ela conta com ajuda de um hormônio chamado de paratormônio.

Alguns alterações como tumores e retirada cirúrgica podem ocasionar alterações no seu funcionamento, causando um quadro de hiperfunção (caracterizada pelo secreção persistente do paratormônio e pelo aumento da concentração de cálcio no sangue) ou hipofunção (caracterizada pela redução da secreção do paratormônio e pela diminuição da concentração de cálcio no sangue).

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  • Cisto tireoglosso:

Cisto tireoglosso é uma das lesões benignas mais comuns da linha média do pescoço, em qualquer ponto entre a base da língua e a glândula tireoide, e é formado por líquido.

Podem ser assintomáticos e só serem notados ao infeccionar. Quando há sintomas, os mais comuns são:

– Presença de caroço que pode mover-se ao engolir ou movimentar a língua para fora da boca
– Dificuldade em engolir ou respirar
– Infecção recorrente, inchaço excessivo ou sensação de pressão

O tratamento para o cisto é cirúrgico e deve ser realizado o mais rápido possível para evitar o aumento de tamanho.

 

Cisto Branquial:

O cisto branquial é um resquício dos arcos e fendas branquiais desenvolvidos no processo embrionário e que não desapareceram.

Esse é um nódulo benigno, sem proliferação celular neoplásica e normalmente percebido pela primeira vez durante a adolescência. Caracteriza-se por ser imóvel, contém líquidos viscosos em seu interior e, em alguns casos, pode formar fístulas que extravasam o líquido para fora do pescoço.

Apesar de não oferecer riscos imediatos, ele pode desenvolver inflamações ou infecções que causam desconforto ao paciente, além de ter a tendência de aumentar com o passar dos anos. Para evitar essas complicações, deve ser tratado.

O único tratamento possível para os cistos branquiais é a cirurgia de ressecção, que faz a remoção total do nódulo e dos trajetos fistulosos (quando houver). O procedimento utiliza anestesia geral e deve ser realizado por um especialista.

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  • Linfonodomegalias

O aumento dos linfonodos (as chamadas linfonodomegalias) no pescoço é uma causa comum de visita ao cirurgião de cabeça e pescoço, dado aos múltiplos diagnósticos que esta situação pode carrear, assim como a ansiedade dos pacientes pelo medo de ali albergar uma neoplasia maligna.

A consulta médica é fundamental, pois a história do paciente associada ao exame físico podem direcionar para um diagnóstico e evitar exames invasivos e desnecessários.

A idade do paciente, história recente de infecções de vias aéreas superiores ou dentárias, presença ou ausência de sinais e sintomas como febre, perda de peso, prurido, sudorese, história de tabagismo, uso de medicações como fenitoína ou alopurinol, associadas ao exame físico das cadeias linfonodais, às características do linfonodo aumentado (tamanho, localização, consistência, mobilidade) e a um exame locorregional adequado, podem levar ao diagnóstico apropriado desta condição.

Na grande maioria dos casos, o linfonodo aumenta por reagir frente a um quadro infeccioso das vias aéreas superiores , já que este funciona como um sentinela do nosso sistema imune, porém em pacientes mais idosos, história de tabagismo, sinais e sintomas de perda de peso e prurido, a chance de malignidade aumenta.

A solicitação de exames deve ser adequada conforme o exame clínico e direcionada somente através deste.

A biópsia do linfonodo, isto é, a remoção cirúrgica deste para estudo anátomo-patológico, tem sua indicação para os casos já adequadamente investigados por exames laboratoriais, imagem e citológicos em que não houve uma conclusão satisfatória ou que necessite de mais dados para o início do tratamento ideal do paciente.

 

  • Adenomegalias

Adenomegalia Cervical, popularmente conhecida como íngua ou “landra”, é um achado extremamente comum no dia a dia do médico e corresponde ao aumento dos linfonodos do pescoço.

Possuímos mais de 150 linfonodos de cada lado do pescoço, e na maioria das vezes seu aumento representa uma resposta normal a um estímulo imunológico já que são parte do nosso sistema de defesa.

Dentre as diversas causas de adenomegalias, podemos citar:

– Infecções Virais;

– Infecções Bacterianas;

– Doenças Autoimunes;

– Reações Medicamentosas ou a produtos químicos;

– Neoplasias, primárias (linfomas e leucemias) ou secundárias (metástases)

 

A investigação do quadro deve ser realizada pelo seu médico, através de uma anamnese completa, exame físico e exames complementares a depender de cada caso.

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Cirurgia de cabeça e pescoço é a especialidade cirúrgica que trata dos tumores benignos e malignos da região da face, fossas nasais, seios paranasais, boca, faringe, laringe, tireóide, glândulas salivares, dos tecidos moles do pescoço, da paratireoide, tumores do couro cabeludo e esôfago cervical.

Dores persistentes na língua, feridas na boca que não cicatrizam, dificuldade de engolir alimentos, alteração na voz, nodulações na região do pescoço, são alguns sintomas que merecem atenção, pois, podem indicar câncer de cabeça e pescoço.

Geralmente os tumores se localizam na boca, cavidade nasal, seios da face, laringe e faringe.

Os principais fatores de risco são, o consumo de álcool, tabaco e infecções virais como, o HPV.

O tratamento depende de fatores relacionados à extensão do tumor e estado clínico do paciente.

Consulte um médico especialista, pois, quanto antes o câncer for detectado, maiores são as chances de sucesso no tratamento.

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O que são? As glândulas que produzem a saliva são as parótidas, as submandibulares, e sublinguais e as glândulas salivares menores. Estão localizadas, aos pares, ao redor da face e no interior da cavidade bucal e faringe no espaço abaixo da mucosa de revestimento destas cavidades.

Nossas glândulas salivares são divididas em glândulas maiores e menores, e estão dispostas no nosso pescoço e dentro da boca, produzindo diariamente até 2 Litros de saliva.

No pescoço encontramos as glândulas submandibulares e as glândulas parótidas, e dentro da boca as glândulas sublinguais e glândulas menores.

Diversas doenças podem afetar as glândulas salivares como formações de cálculos (pedras), inflamações, infecções, e formações de nódulos dentro da glândula que podem ser benignos ou malignos.

A investigação diagnóstica e o tratamento, devem ser realizados pelo cirurgião de cabeça e pescoço, e cada caso deve ser avaliado individualmente em consulta médica.

Se você notou nódulo ou inchaço na região das glândulas salivares, procure um especialista para avaliar seu caso.

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  • Câncer de Pele:

O Câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e no mundo. O desenvolvimento da doença é mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, boca, pescoço e couro cabeludo. E os casos mais complexos, nessa região, em geral, são encaminhados ao Cirurgião de Cabeça e Pescoço pelo Dermatologista, o primeiro especialista a ser procurado em casos suspeitos de câncer de pele. 

Fique atento aos sinais e sintomas

  • Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram
  • Feridas que não cicatrizam em até quatro semanas

Na maioria das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas só um especialista pode fazer esse diagnóstico. O tratamento precoce é o maior aliado na cura do câncer.

Boa parte dos tumores de pele estão na região da cabeça e do pescoço e necessitam de intervenção cirúrgica. Uma avaliação médica individualizada é primordial para identificar o melhor tratamento indicado.

 

  • Lipoma é um tipo de caroço ou nódulo que surge sob a pele, de forma arredondada, composto por células de gordura. Esse tipo de caroço cresce lentamente, causando incômodo estético ou físico. No entanto, é considerado benigno e geralmente não possui relação com o câncer.

Ele pode aparecer em qualquer idade. Entretanto, são incomuns na infância e adolescência e mais frequentes entre 40 e 60 anos.

O tratamento indicado para a retirada desse Lipoma é uma cirurgia simples e normalmente realizada com anestesia local, podendo deixar uma pequena cicatriz na pele. Em casos maiores pode ser necessária anestesia geral.

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